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Sobre cliques e algoritmos...


Especialmente em tempos difíceis, como os de crise, os textos motivacionais que compartilham histórias de encontro com essência e equilíbrio aparecem aos montes.

Alguns dizem fazer parte de um movimento natural do universo, que tenta reequilibrar suas energias atraindo pessoas com o mesmo nível de vibração e por isso esses conteúdos chegam a você. Outros dizem ter encontrado uma oportunidade de exposição, já que temos mais possibilidades de contar o que se passa para um maior número de pessoas, com cada vez menos esforços.

O que acontece, já há algum tempo, é algo mágico para a comunicação, seus canais digitais e seus algoritmos: durante todo o período em que estamos em nossos smartphones e computadores, geramos conteúdos e muitos indícios para as marcas que desejam se encontrar com seu público. E somos abordados como se por acaso, com mais textos sobre um determinado assunto que você só queria ler apenas uma vez.

É verdade que toda a tecnologia ajuda, dá voz a maioria e tenta democratizar ou tornar mais acessíveis os espaços de mídia mais disputados do mundo, mas também facilita os excessos de conteúdos que são muito pouco absorvidos por qualquer ser humano normal.

Mesmo assim, é preciso acreditar que é possível entregar um conteúdo que as pessoas desejam, sem interferências abusivas ou massificação de tudo. Sua marca e negócio podem encontrar o público, desde que haja um entendimento do que a comunicação é capaz de fazer por você. A tática precisa estar alinhada com seus objetivos. A comunicação não é milagrosa, mas um bom planejamento estratégico é fundamental para que seus resultados sejam alcançados.

E apesar de nos comunicarmos o tempo todo, nem todos sabem fazer a comunicação funcionar. Emitimos mensagens, recebemos conteúdos e reagimos de alguma forma, mesmo que ignorando. Então a pergunta é: sabemos o que estamos falando? Estamos entregando um conteúdo que seja útil e relevante para quem nos interessa?

Marcas são fortalecidas a partir do relacionamento. Serviços são fortalecidos a partir da confiança. Pessoas querem ter suas opiniões levadas em conta. Querem se reconhecer e querem interagir: seja com compartilhamos, respostas acaloradas e até símbolos que substituem frases e são mais utilizados que palavras (veja qual a palavra do ano de 2015 para o dicionário Oxford).

Disse tudo isso para pedir: por favor, levem a comunicação a sério. Sejam responsáveis e respeitosos em seus conteúdos. Preservem suas relações e principalmente: acreditem que é possível fazer e ser melhor. E façam. E sejam. E mudem.

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